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O Prazo da Tarifa de Trump foi Transferido para 1º de Agosto – Veja o Que Está Acontecendo
Jul 10, 2025 8:14 AM

Os mercados continuam bem calmos, mas ainda temos algumas semanas de barulho comercial pela frente

Então, um rápido resumo: em abril deste ano, Trump anunciou um grande pacote de tarifas, algumas de até 49% sobre vários países. Isso causou um grande pânico nos mercados na época (como uma queda de $3 trilhões de valor no dia seguinte). Mas depois ele pausou tudo por 90 dias para dar aos países a chance de negociar novos acordos comerciais. Essa pausa deveria terminar em 9 de julho, o que nos trouxe até esta semana.

O que mudou agora?

No dia 7 de julho, Trump estendeu o prazo até 1º de agosto. Ele também enviou cartas formais para 14 países (incluindo Japão, Coreia do Sul e África do Sul), avisando que tarifas entre 25% e 40% serão aplicadas se não fecharem um acordo até então. A Casa Branca chamou isso de um movimento em direção ao “comércio recíproco,” basicamente dizendo que os EUA estão apenas igualando o que outros países cobram sobre os produtos americanos.

Ao mesmo tempo, Trump deixou claro que as coisas ainda são flexíveis. Ele disse que, se um país reduzir suas próprias tarifas, os EUA podem reduzir as suas também. E, embora tenha chamado 1º de agosto de um “prazo final rigoroso”, também disse que não é “100% firme”, o que é bem característico do Trump.

Quem já fez acordos?

Até agora, três países principais já fecharam acordos:

  1. Reino Unido – Eles fecharam um acordo que reduz as tarifas dos EUA sobre carros britânicos e os elimina sobre peças aeronáuticas.
  2. China – Há uma trégua parcial. As tarifas dos EUA agora são limitadas a 55%, as da China a 10%, e ambos os lados relaxaram alguns controles de exportação.
  3. Vietnã – Em vez da tarifa original de 46%, conseguiram negociá-la para 20%, além de concordarem com regras mais rígidas sobre desvio de mercadorias através do país para evitar tarifas.

Outros como a Índia, a UE e o Canadá ainda estão negociando. Espera-se que o acordo do Canadá seja fechado até 21 de julho. Japão e Coreia do Sul receberam cartas de aviso, mas as negociações continuam.

Como os mercados reagiram?

Honestamente, sem muito drama. O S&P 500 caiu cerca de 1% no dia 7 de julho, mas se recuperou rapidamente. As ações no Japão e na Coreia do Sul sofreram um impacto, especialmente os fabricantes de automóveis, mas nada muito drástico. O dólar dos EUA se fortaleceu, enquanto moedas como o dólar australiano e o dólar neozelandês caíram (pois essas economias dependem muito do comércio com a Ásia).

Analistas acham que os mercados já estão meio acostumados com isso. As taxas reais de tarifas aplicadas estão bem abaixo do que foi inicialmente proposto, e com alguns acordos já em vigor, a maioria dos traders espera mais concessões antes de agosto.

O que vem a seguir?

Entre agora e 1º de agosto, provavelmente veremos mais manchetes, anúncios comerciais de última hora e algumas coletivas de imprensa tensas. Se Trump cumprirá ou adiará novamente, ninguém sabe – mas os investidores estão permanecendo alertas sem apertar o botão de pânico (ainda).